Assassinos de Bruno e Dom Phillips tentam mudar versão do crime para evitar acusação de formação de quadrilha
Assassinos de Bruno e Dom Phillips: criminosos tentam mudar a versão do crime para evitar a acusação de formação de quadrilha
O Fantástico teve acesso a um áudio de uma conversa entre Amarildo da Costa Oliveira e Jeferson da Silva Lima – envolvidos no assassinato do indigenista brasileiro Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips – em que debatiam sobre uma possível nova versão do crime para tentar evitar a acusação de formação de quadrilha.
Eles conversaram na cela sobre essa nova história porque parentes de Amarildo esconderam os corpos. Seis pessoas foram indiciadas por ocultação de cadáver.
Amarilo: É por isso, pô, que tu tem que dizer que só tava nós dois. Porque, se colocar os meninos no meio, vai dar formação de quadrilha. Tu tá entendendo? [...] Ai nós "tocamo" fogo, ai daí, nós "tava" com medo da fumaça, de helicóptero. Ai nós dois "enterremo".
Eles também conversam sobre as armas usadas nos assassinatos. Uma delas foi jogada no rio por um menor de idade.
Jefferson: E das espingardas, se perguntarem?
Amarildo: A minha foi jogada dentro d'água, o **** jogou no meio do rio. Eu mandei ele jogar.
Com a gravação, a polícia conseguiu descobrir que o Colômbia (Rubén Dario da Silva Villar, o mandante dos assassinatos) foi quem financiou os advogados logo após o cometimento do crime. Veja abaixo a reportagem completa.
PF diz que "Colômbia" é o mandante dos assassinatos de Bruno e Dom
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